Controlador-Geral do Estado defende informatização no setor fiscal do Amazonas

“A informatização como meio de desburocratizar o processo de compras públicas e a emissão de documentos fiscais”. O tema foi explanado pelo Controlador-Geral do Estado, Alessandro Moreira, durante apresentação à comitiva do Ministério das Finanças de Cabo Verde, no auditório da Secretaria de Estado de Fazenda – Sefaz,  na quarta-feira, dia 20 de fevereiro.

Há um grande interesse do grupo africano em adotar o sistema fiscal eletrônico.

O Controlador-Geral do Estado, Alessandro Moreira, explicou que a adesão ao sistema fiscal eletrônico beneficia não só o estado do Amazonas, mas, também, o Brasil, principalmente ao viabilizar segurança em relação à transparência das informações públicas e na simplificação de processos de busca por empresas fornecedoras, de compras, bem como nos demais procedimentos administrativos e financeiros do Estado. “A maior segurança é em relação a transparência. O Brasil aposta muito em tornar os processos mais abertos, transparentes, de modo que o controle social garanta a integridade dos processos. Por meio da integração dos sistemas entre empresa e governo temos integridade nos processos, conseguimos melhorar os preços e os fornecedores”, reforçou.     

De acordo com o coordenador-geral do Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat), Eudaldo Almeida de Jesus, durante os três dias de visita da comitiva ao Amazonas, os participantes terão a oportunidade de obter informações detalhadas sobre a implantação e o funcionamento do sistema, e ainda, sobre a entrada e saída de mercadorias, e questões relacionadas a escrituração fiscal dos documentos eletrônicos. “Os participantes estão tendo a oportunidade de ver os impactos positivos da adesão ao sistema fiscal eletrônico como por exemplo a redução de custos. Verificamos que da mesma forma que o Amazonas apresentou dificuldades para a implantação do sistema quanto ao acesso a internet e ao fornecimento de energia elétrica, Cabo Verde também tem problemas para acesso aos recursos em áreas mais distantes”, destacou.  

Conforme o coordenador de Compras e Contratos Governamentais da Sefaz (CCGOV), Alexandre Siqueira, o Amazonas procura apresentar boas práticas adotadas com relação às compras públicas, ações que se tornaram referência no Brasil, principalmente quanto a utilização da base da nota fiscal eletrônica. “Utilizamos a nota fiscal eletrônica para buscar preços de mercado que servirão de referência aos processos licitatórios. Poderemos saber o preço que está sendo praticado no mercado. Isso trouxe redução de custos na parte administrativa e até na área fim do governo como áreas da educação e segurança”, finalizou.